quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lamento no Morro.

"Não posso esquecer
O teu olhar
Longe dos olhos meus
Ai, o meu viver
É de esperar
Pra te dizer adeus
Mulher amada
Destino meu
É madrugada
Sereno dos meus olhos já correu"

domingo, 12 de setembro de 2010

Refletindo

 Um texto muito sábio:

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que a companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, pois ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la.
E que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo com longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.
E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, já que sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando para isso as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a se levantar.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que, não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para três.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar"


(William Shakespeare)

Quando leio essas coisas, percebo o quanto ainda tenho que aprender na vida.

A parte destacada me traz boas recordações =)

sábado, 11 de setembro de 2010

Hoje penso sobre: guerras ideológicas.

A dor ajuda no progresso pessoal de uma pessoa. Ao sofrermos, tornamo-nos mais fortes pra encarar outras dores e desilusões. Também amadurecemos para saber como lidar com futuros obstáculos.
Alguém me disse que, ao nos vermos diante de uma situação intimidadora, não devemos nos sentir intimidados. Não devemos nos encolher. Devemos encher o peito e lutar por aquilo que é certo e pelo que acreditamos. Fazendo isso, podemos sair por cima em qualquer discussão e ganhar qualquer guerra.

Há alguns anos, eu não lutava por nada. Ao me sentir intimidada ou ao receber qualquer "não", apenas me calava e aceitava o que me era imposto. Mas mudei. Não tanto quanto preciso ou quero, mas mudei.

Não aconteceu do nada. Mudei porque, pela primeira vez na vida, tive que batalhar por algo. Algo em que eu acreditava, que me fazia bem e trazia significado a minha vida. Esse "algo" estava sendo tirado de mim e eu não podia deixar que isso acontecesse. Escolhi lutar.
Enchi meu peito e enfrentei tudo e todos que surgiram pela frente. E faço isso até hoje.

Esse vem sendo um ano mais difícil que os anteriores. As batalhas têm sido sangrentas e cruéis - tão cruéis, que quase desisti, várias vezes. Mas não é o bastante pra me abalar, porque minha causa, mesmo parecendo uma bobagem ou inútil pra quase todos que a conhecem, é minha vida. Se eu não acreditar nela, quem vai fazê-lo?

Minha geração é um desperdício. As pessoas deviam passar menos tempo ouvindo Restart e mais tempo morrendo pelos próprios ideais. Eu não conseguiria viver com nada na cabeça, como essa gente faz .-.

Mas como dizem: gente ignorante é feliz.

Essa, claro, é só a minha opinião. Quem sou eu pra dizer o que é certo e o que é errado?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Refletindo


"Nada sabemos da alma senão da nossa;
As dos outros são olhares, são gestos, são palavras, com a suposição de qualquer semelhança no fundo."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hoje penso sobre: Deus.

Hoje me inspirei ao discutir com meus pais sobre religião, então criei esse blog (mais um de muitos que já fiz, mas os quais não levei adiante).

Agora à noite, fui pegar um Nescau na geladeira, enquanto meu pai e minha mãe preparavam o jantar, logo ao lado. Minha mãe puxou conversa, dizendo que contou ao meu pai sobre minha decisão de tentar o vestibular da Unicamp e, não sei como, começou o assunto "Deus".
Minha mãe disse algo sobre eu ter que ter fé em Deus pra passar, algo assim, e eu respondi que tenho fé apenas em mim, porque só eu posso passar no vestibular (Deus não vai fazer isso por mim). Do nada, meu pai virou com a cara mais ameaçadora EVER e disse: "então quer dizer que você não acredita em Deus?!".

Bom, eu não acredito em Deus. Não da forma "convencional", pelo menos.

Lembro de um artigo que li em alguma época remota da minha vida, que explicava a visão de Freud sobre Deus (não sei se era isso mesmo, mas foi o que entendi): lá, dizia que ele acreditava que nós havíamos criado o todo poderoso, e não o contrário. É uma forma que achamos de nos manter confortáveis com as situações dificeis da vida; como uma "droga" do subconsciente que nos deixa mais tranquilos. É o que podemos chamar de fé, simplesmente.
Vi também, um dia desses, um documentário (era do Discovery Channel, se não me engano) que mostrava como certas partes do cérebro se ativam quando participamos de alguma manifestação ou ritual religioso, ou mesmo quando fazemos uma simples oração ou prece.
Basicamente, quando você acha que está "falando" com Deus, você está "falando" e encontrando consolo no seu cérebro, na verdade. E principalmente junto de outras pessoas na mesma situação, o que gera uma maior motivação e incentivo para que essa reação aconteça.

Deus, na minha visão e de acordo com meu conhecimento e experiência sobre tudo, é um mecanismo de defesa do organismo; uma "simples" reação química.

E não, eu não estou desprezando a fé.. na verdade, acho ela o máximo. É impressionante o modo como o corpo humano encara as mais diversas situações... Por isso, não ache que considero datas como o Círio e a Páscoa uma besteira religiosa. Acho fascinante a forma como as pessoas são motivadas por isso. De verdade.

De vez em quando até me encontro "rezando" pra algo "superior", sabe? Mas não me considero "hipócrita", digamos assim. Penso que é algo natural, e até me deixo levar, porque faz bem. É uma defesa e uma tendência humana acreditar em algo "maior".

Imagine primatas ou homens da caverna louvando a água violenta de uma cachoeira: nós somos assim. Maximizamos o desconhecido, justamente por não conhecê-lo. Temos medo... até compreendê-lo.

A explicação sempre é simples, no final. Nós é que complicamos tudo (:



Dica:
Andei lendo algumas críticas sobre os livros do Richard Dawkins, um biológo que é ateu ultra-radical (parece que ele até queria processar o Papa), e me interessei bastante, apesar de não ser tãão radical como ele.
O autor fala basicamente de religião e Ciência, pelo que entendi, mas aparenta ter umas idéias e conceitos muito "singulares" sobre vários assuntos, de Deus (sempre!) à Teoria da Evolução.
Em "O Gene Egoísta", por exemplo, ele apresenta o gene como quem "comanda e busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo em busca da máquina mais eficaz". E por aí vai.
Achei bem legal, será minha próxima compra /o/